SOROCABA
E A FEIRA DO TROPEIRISMO
Rio Sorocaba |
Certas
cidades conseguiram deixar uma forte marca na história do Brasil, devido à
importância política e econômica que exerceram no desenvolvimento e crescimento
do país, como Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Ouro Preto. No entanto, há
uma outra cidade que teve um papel fundamental na expansão territorial e na
viabilização do surgimento do capitalismo brasileiro, mas não tem o devido
reconhecimento nem a merecida análise mais detalhada em nossa historiografia
nacional: Sorocaba.
Localizada
a apenas 90 km da capital paulista, a região de Sorocaba é muito relevante
desde a época em que era ocupada pelos índios, pois se situava em uma
encruzilhada de rotas indígenas por onde andavam os Tupis do Tietê, os
Tupiniquins e Guaianazes de Piratininga, os Carijós dos campos de Curitiba,
além dos Guaranis de Paranapanema. Tais caminhos terrestres-fluviais integravam
a famosa trilha do Peabiru, que ligava a região de São Vicente até o Paraguai.
Posteriormente, as trilhas coloniais criadas pelos europeus quase sempre eram
baseadas nas trilhas indígenas já existentes. Algumas delas persistem até hoje
e acabaram sendo adaptadas para as construções das estradas que temos por toda
parte no Brasil nos dias de hoje.
O
primeiro homem branco europeu a chegar na região foi o português Afonso
Sardinha, que cruzou a região de Sorocaba à procura de minério de ferro, que
acabou sendo descoberto por ele na região próxima ao morro de Araçoiaba, onde
foi criada posteriormente Real Fábrica de Ferro São João de Ipanema. Até hoje
há vestígios dos fornos de fundição de ferro criado pelo pioneiro português,
abertos à visitação em meio à mata local. Araçoiaba é considerada o local onde
surgiu a siderurgia nacional. Para ler minha matéria sobre a Real
Fábrica de Ferro de São João do Ipanema, clique aqui.
Os
índios tupi guaranis viviam nas florestas ao redor do morro de Araçoiaba e da
serra de São Francisco. Moravam às margens do rio Sorocaba. Tais índios se
mudavam constantemente de local de habitação devido à voçoroca, nome dado ao
desmoronamento de terra causado pela infiltração das chuvas. O nome “Sorocaba” quer
dizer “terra da voçoroca, terra que cai, desmorona” na linguagem indígena.
Único pouso de tropeiros remanescente em Sorocaba |
Embora
Afonso Sardinha tenha sido o primeiro europeu a circular na região, o fundador
da cidade de Sorocaba foi o bandeirante Baltazar Fernandes, que estabeleceu sua
residência em 1654 à beira da foz do córrego Lageado, afluente do rio Sorocaba,
acompanhado de sua grande comitiva. Os primeiros moradores foram desbravadores
que se embrenhavam pelo interior do Brasil abrindo caminhos e fundando sítios.
Além disso, caçavam índios, que era a mão de obra que usavam para a expansão
das propriedades que fundavam e que, por sua vez, também gerava movimento para
os pequenos comerciantes e artesãos que se estabeleciam gradativamente em cada
nova localidade ocupada. A enorme capacidade de locomoção dos paulistas se deve
sobretudo ao fato de ter sido impossível para eles se tornarem grandes senhores
de engenho, além da difícil comunicação com a metrópole.
Baltazar
Fernandes construiu a capela de São Bento, dando origem à nova cidade, a mais
importante igreja da cidade até os dias de hoje. Ele criou o primeiro núcleo
urbano de Sorocaba, formado a partir de seu patrimônio religioso. Além disso,
também construiu a igreja Matriz de Sorocaba.
Monumento aos pioneiros de Sorocaba |
Com
a enorme expansão territorial proveniente do trabalho dos bandeirantes, que caminhavam
por todo o interior do território português e espanhol do “Novo Mundo”,
acabaram sendo descobertas as minas de ouro e diamantes em Minas Gerais, o que
gerou um enorme afluxo de pessoas interessadas em explorar a região. Por tal
motivo, começou a surgir uma necessidade cada vez maior de se transportar as
riquezas extraídas da terra para as cidades costeiras, onde estavam os
representantes da metrópole. Além disso, também se fazia cada vez mais
necessário alimentar e manter as populações crescentes de Minas Gerais, pois
precisavam de recursos que não estavam disponíveis localmente, além de meios de
transporte para fazerem circular pessoas e mercadorias.
Sorocaba
sempre fora local de passagem das bandeiras. Quando elas se transformaram em
monções, partindo de Porto Feliz até Cuiabá, grande parte delas saiu da região
sorocabana. A partir de 1720, as monções anuais despovoavam Sorocaba, pois muitas
pessoas desciam o Tietê em busca de ouro. Este foi um outro fato importante na
história sorocabana, pois muitos de seus filhos embarcaram nas monções que
partiam de Porto Feliz para desbravar o interior do Brasil, chegando até
Cuiabá, uma cidade que ajudaram a fundar. Pode-se afirmar que os sorocabanos
criaram o Mato Grosso. Para saber mais sobre as monções que partiam
de Porto Feliz, leia a minha matéria clicando aqui.
A
descoberta do ouro antes da virada do século XVIII, foi um grande incentivo
para o comércio das tropas. Criou-se em Minas Gerais um grande mercado
consumidor, do qual São Paulo foi a fonte abastecedora de Minas e do Rio de
Janeiro.
Ponte 15 de Novembro |
Enquanto
o ouro continuava a ser extraído de Minas Gerais, a necessidade de se obter
carne e muares levava os paulistas a avançar cada vez mais nos domínios das
Missões, a fim de obterem gado e índios. Inicialmente, os paulistas enviavam
para Minas as sobras de sua pequena produção de alimentos e manufatura.
Posteriormente, atraídos pelos lucros, foram buscar em regiões mais distantes
aquilo que não podiam produzir na própria região.
As
cidades e minas do país precisavam de gado muar para o transporte de
mercadorias entre as cidades e regiões. Os cavalos dos campos de Curitiba não
eram próprios para tropas cargueiras, sobretudo para descerem a Serra do Mar,
em direção à Santos, nem para subirem para Minas Gerais, pela Serra da
Mantiqueira.
Na
região dos pampas argentinos e uruguaios havia uma espécie muito resistente, os
muares, que eram cruzas entre equinos e asininos. Tais animais eram exportados
para o Peru, onde conseguiam transportar a prata e ouro para os galeões que
ficavam ancorados na costa pacífica do Peru, para levar tais metais preciosos
para a Espanha. Imaginou-se que tais muares também poderiam ter grande
utilidade por aqui também, em território português, como animais de transporte
de carga. É nesse momento que surge a figura dos tropeiros, que sucederam os
bandeirantes, e do movimento que mudaria o curso da história do Brasil: o
tropeirismo.
Os
sorocabanos partiam para se abastecer de mulas no Rio Grande do Sul e até mesmo
em regiões de domínio espanhol, como Missiones e Corrientes na Argentina e na
Banda Oriental, no Uruguai. Eles eram considerados territórios inimigos e muito
gado foi adquirido através de ataques guerreiros, e pouco através de compra.
Capela do Divino Espírito Santo |
A
primeira rota ligava os campos do sul entre Curitiba e Sorocaba. A Estrada de
Sorocaba possibilitou o desenvolvimento do tropeirismo sulino e o povoamento da
região sul.
O
roteiro dos tropeiros, que incluía o Caminho de Viamão, cobria mais de 1500km,
se iniciando em Sorocaba e passando por Araçoiaba da Serra, Itapetininga,
Itapeva, Itararé, Castro, Ponta Grossa, Lapa, Lajes, Santo Antônio da Patrulha
e Viamão. Já o Caminho Novo da Vacaria, em direção aos Sete Povos das Missões,
desviava o caminho de Lajes para o noroeste, passando por Vacaria, Passo Fundo,
Cruz Alta até chegar em Santo Ângelo.
A
Estrada de Palmas alterou novamente o caminho das tropas, desviando o trajeto
original logo depois de Castro para passar por Guarapuava, Palmas, Bom Jesus,
Palmeira das Missões, até chegar em Santo Ângelo.
O
tropeirismo estava voltado ao abastecimento interno do país. As mercadorias
eram transportadas no lombo das mulas. As pessoas viajavam montadas nos
cavalos.
Estátua de Baltazar Fernandes |
Como
Sorocaba se localizava no final da zona dos campos, aproximadamente na metade
do caminho para o sul, esse foi um dos fatores que motivou o surgimento de um
grupo de tropeiros sorocabanos, negociantes de animais, que percorriam todo o
Brasil comprando muares no sul e os vendendo nos estados situados mais ao
norte. Sorocaba era o ponto de encontro de compradores e vendedores. Antes de
se chegar à São Paulo, a última boa invernada (local de recuperação para os
animais recuperarem o peso perdido durante a longa jornada até a feira de
Sorocaba) eram os campos sorocabanos, que serviam de abrigo, à espera dos
negócios. As tropas permaneciam em campos nas vizinhanças da cidade, para se recuperarem
da longa viagem e engordarem antes de serem negociadas. Caso elas não fossem
vendidas, deveriam regressar para as invernadas e aguardarem a feira seguinte,
o que gerava inúmeros transtornos para os donos das bestas.
Entre
os vendedores havia um maior número de gaúchos e paranaenses. Já em meio aos
compradores, o número de mineiros era notavelmente maior do que compradores de
qualquer outro estado.
Como
o negócio da venda das bestas foi sempre um dos mais vantajosos na região
sorocabana, muitos nativos da cidade decidiram se dedicar à vida de tropeiro.
Durante
os meses de abril e maio começavam a chegar à feira os compradores e
vendedores, além dos muares que eram negociados, na quantidade impressionante
de 40 a 50 mil animais.
Museu Histórico Sorocabano |
As
tropas percorriam os antigos caminhos indígenas, entre eles, partes da trilha
do Peabiru. O caminho do sul foi totalmente aberto em 1738 por Cristóvão
Pereira. Antes dele, as bestas de carga seguiam por terra até Laguna e então
eram transportadas de barco até o Rio de Janeiro ou Santos.
A
primeira tropa que passou por Sorocaba foi em 1732 e tinha 3 mil peças. A
criação da ponte sobre o rio Sorocaba (atualmente denominada 15 de novembro) no
século XVII foi um marco na história da cidade. As primeira tropas não passavam
por Sorocaba, e sim, por Itu, que servia de caminho alternativo para São Paulo,
já que lá não havia o Registro de Impostos, o que facilitava a passagem das
tropas sem cobrança de tributos.
Um
novo registro de animais foi fundado em Sorocaba pois, até então, só havia o de
Curitiba. Quando os tropeiros não tinham dinheiro, por ainda não terem vendidos
suas tropas, passavam com uma guia para o pagamento ser realizado em Sorocaba,
Itu ou na Provedoria da Fazenda, que existia em Santos. A ponte de Sorocaba foi
construída no local escolhido pois na região havia muitos campos que se
afunilavam até a entrada da ponte. Após a construção da ponte, precisou ser
construído apenas um galpão e um portão. Na Feira de Sorocaba, eram cobrados
impostos pela Coroa Portuguesa a fim de bancar a reconstrução de Lisboa após o
terremoto de 1755, que praticamente destruiu a capital de Portugal.
A
única intervenção governamental, como sempre ocorre e continua acontecendo até
os dias de hoje, foi na área da tributação. No entanto, como não havia um
arrecadador do governo, o recolhimento dos impostos se fazia através de um
particular indicado pelo governo para arrecadar, em nome do governo da
Província, os tributos devidos. Notamos que há séculos as indicações e o
apadrinhamento dão práticas correntes da política nacional.
Com
a instauração da cobrança de impostos a partir de 1750 a passagem por Sorocaba
se tornou obrigatória, pois a travessia do rio só poderia ser feita pela ponte
onde foram instalados a porteira do Registro de Impostos e o quartel. A
localização da ponte foi fator determinante para o estabelecimento do registro
dos animais e pagamentos de impostos ao governo, além de ter sido um fator
preponderante para a escolha do local para o assentamento do próprio povoado. A
ponte é um elemento fundamental para o entendimento da história da cidade e de
todo o movimento tropeirista. Por tal motivo, Sorocaba passou a ser conhecida
como “Vila Tropeira de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba”. Em Sorocaba se
vendiam os meios de transporte (muares) para serem usados por todo o Brasil.
Estima-se
que a feira de Sorocaba tenha se iniciado em 1750. Durante os aproximadamente
150 anos de sua existência, foi o evento comercial mais importante do Brasil.
Uma peculiaridade é que a feira, desde seus primórdios foi conduzida
inteiramente por seus próprios empreendedores. Ela era realizada anualmente na
cidade e era conhecida em todo o país. Nela eram comercializados principalmente
mulas de carga, que eram o mais importante meio de transporte do Brasil colonial.
No entanto, além das mulas eram comercializadas também vacas, bois e cavalos,
além de todo tipo de produto agropecuário.
Igreja de São Bento |
A
feira de Sorocaba teve um papel muito importante ao promover a integração de
duas atividades econômicas de relevância: a negociação dos muares xucros
trazidos do sul, que atendia a necessidade de transporte terrestre no país, com
as diversas atividades comerciais, alimentares e de entretenimento demandadas
tanto pelos compradores quanto pelos vendedores das bestas. A maior riqueza de
Sorocaba sempre fora o comércio.
Em
Sorocaba há vários pontos de descanso para as tropas que deram origem à várias
praças na cidade. A primeira parada das tropas localizava-se no Largo das Tropas,
hoje Praça 9 de Julho. Há também a Praça do Tropeiro, onde podemos ver o belo e
imponente Monumento ao Tropeiro. Um outro ponto de repouso das tropas era a atual
Praça do Canhão, na qual podemos ver dois canhões produzidos na Real Fábrica de
Ferro de São João do Ipanema. Na mesma praça, se encontra uma estátua em
homenagem ao Brigadeiro Tobias de Aguiar, um dos personagens mais importantes
da história da cidade.
Monumento ao Tropeiro |
O
roteiro das tropas era o seguinte: chegavam pela Rua General Carneiro,
atravessavam o centro da cidade em direção à rua 15 de novembro, passavam pela
ponte onde havia o Registro de Animais, para pagar ou conferir os impostos,
seguiam pela avenida São Paulo, seguiam pela avenida Engenheiro Carlos Reinaldo
Mendes (a da Prefeitura) e seguiam pela estrada de Aparecidinha, rumo à São
Paulo. As ruas tortas da cidade foram traçadas pelos trajetos das mulas.
Praça do Canhão |
Inicialmente,
o número de bestas negociadas ficava em torno de 20 a 30 mil unidades ao ano,
no período do Império. Depois de 1850, o número subiu para 100 mil unidades. Em
1865, a feira começou a entrar em decadência, sendo reduzido o número de
animais negociados no evento anual para a quantia de 50 mil cabeças. O gado
bovino e suíno não era negociado em tais ocasiões. Somente a partir de 1815 é
que os negócios paralelos, objetos de tropeiro, redes, ourivesaria e outros
produtos e serviços começaram a se desenvolver e serem oferecidos aos tropeiros
que vinham para a feira.
Os
habitantes da cidade de Sorocaba que não negociavam com animais passavam 10
meses do ano fabricando peças de arreios em couro, pano, metal ou prata,
tecendo redes e outros itens de utilidade para os tropeiros. Quando ocorria a
feira, chegavam aproximadamente 4000 visitantes na cidade, o que fazia com que
o valor dos gêneros fosse elevando, prejudicando as classes mais pobres.
Como
Portugal não permitia a industrialização do Brasil, apenas a manufatura de
pequenas tecelagens e fundições, Sorocaba produzia apenas tecidos grosseiros de
algodão que serviam de vestimenta para os escravos. A indústria de fiação e
tecelagem de algodão foi a primeira a se instalar na cidade e existe até os
dias de hoje. Com o declínio e o fim do ciclo tropeiro, Sorocaba passou a se
dedicar à indústria do algodão, que iniciou o processo de industrialização na
província de SP.
Estátua do Brigadeiro Tobias de Aguiar |
O
período do tropeirismo durou de 1733 até 1897, quando ocorreu a última feira.
No entanto, o movimento tropeirista havia iniciado seu período de decadência em
1865. Com o surgimento das ferrovias, o comércio de bestas e o tropeirismo
entrou em decadência, embora a Feira de Sorocaba tenha continuado a ocorrer até
1950.
O
tropeiro, tendo seguido os passos dos bandeirantes, foi responsável pela
integração do Brasil, especialmente promovendo a aproximação da região sul com
a central. Não foi a criação de gado no Sul que uniu as diferentes regiões e
alargou as fronteiras portuguesas, mas sim, o comércio à procura de gado que se
irradiava a partir de Minas Gerais. Gerou-se a interdependência das regiões,
possibilitando a integração do RS no conjunto da economia brasileira. Esse
ciclo expandiu o território português ao sul do continente, conquistou terras e
contribuiu para a unificação do país.
Um
fato curioso é a presença e forte influência dos paulistas na formação do povo
gaúcho, presente até mesmo na literatura, como na obra “O Tempo e o Vento”, de
Érico Veríssimo, que conta a história da família “Terra”, que teria sido
sorocabana.
O
Tropeirismo consolidou as fronteiras territoriais do Brasil e gerou a
acumulação de capital necessária para o surgimento do ciclo do café, pois Sorocaba
havia se tornado uma base para a criação de capital mercantil interno. O
comércio de gado, na província de São Paulo, além de ter sido responsável pela
circulação de capitais também foi o responsável por sua formação e acumulação.
O
comércio pecuário advindo do tropeirismo acabou gerando mais recursos
financeiros do que o próprio ciclo do açúcar. O tropeirismo foi o elemento criador
de riquezas que ajudou na formação de uma base de capitais necessárias ao
desenvolvimento da economia cafeeira no estado de São Paulo e do capitalismo
brasileiro.
Mosteiro de São Bento |
O
ciclo do tropeirismo foi pouco considerado na historiografia do Brasil por não
ter sido ligado diretamente à economia mercantilista exportadora.
Consequentemente, Sorocaba ficou à margem da análise histórica de nossos
acadêmicos por não ter tido presença significativa na economia visível, de
exportação, que foi objeto de inúmeros estudos sobre as relações entre Colônia
e Metrópole.
Aqueles
que se interessam pela história do Brasil não podem deixar de conhecer a
importantíssima cidade de Sorocaba, uma das principais formadoras do Brasil
atual. Devem ser visitados vários pontos importantes, tais como o Monumento ao
Tropeiro, no Largo do Canhão, onde as tropas se aglomeravam para passar na
ponte; a Capela do Divino Espírito Santo, erigida pelos tropeiros em 1883; o Museu
Sorocabano, que é conhecida como Chácara do Quinzinho, construída em estilo
bandeirista, do século XVIII, situada dentro do Jardim Zoológico de Sorocaba.
Museu do Tropeirismo |
Além
disso, eu também recomendo que se visite a bela Estação Ferroviária de
Sorocaba, de 1930, construída pelo arquiteto Ramos de Azevedo e a Casa do
Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, no município de Brigadeiro Tobias, criada
no final do século XVIII, na qual foi instalado o Museu do Tropeirismo.
Estação Ferroviária |
Nosso
povo deveria ser mais grato à Sorocaba e reconhecer a importância de sua
história na formação de nosso país, através de muitas lutas, dificuldades e
trabalho árduo. Graças aos pioneiros bandeirantes e aos corajosos tropeiros,
que construíram os caminhos que interligam as regiões de nosso país, em cima do
lombo de mulas que marcaram para sempre nossa história, com seus passos firmes
e seguros, sempre seguindo rumo aos caminhos do futuro, temos hoje o nosso grande
país, o Brasil.
Com
agradecimentos especiais à Antônio Carlos Ribeiro.
Você gostou da matéria? Então entre em contato com o autor através do e-mail: pensarnaoeproibido@gmail.com
Quer ajudar o autor da
coluna a mantê-la ativa, sempre com novos artigos? Que tal então comprar os
produtos relacionados ao assunto da matéria diretamente no site da Amazon do
Brasil? Clicando aqui para fazer suas compras você estará dando sua
contribuição diretamente. Muito obrigado por seu apoio!
Todas
as fotos da matéria foram tiradas por Marco André Briones em 2008 e 2018.
Bibliografia usada:
Na Feira de Sorocaba, de
D’Abreu Medeiros e Porphirio Rogich Vieira
A Vila Tropeira de Nossa
Senhora da Ponte de Sorocaba, de Lucinda Ferreira Prestes
História de Sorocaba, de
Aluísio de Almeida
Sorocaba – 3 Séculos de
História, de Aluísio de Almeida