PIRACICABA
– TERRA DO AÇÚCAR
A primeira imagem que temos ao chegarmos à Piracicaba é
a do rio que a cruza e lhe deu nome, o Rio Piracicaba, com suas águas agitadas,
cheias de peixes e histórias. Um verdadeiro paraíso para os pescadores.
Para qualquer turista que visite a cidade, fica muito
claro que se trata de um local de abundância de recursos naturais e que ali o
calor é intenso o ano inteiro.
Tive a oportunidade
de visitar essa bela cidade algumas vezes e, em todas elas, a onipresença de
seu rio e do calor marcaram as minhas passagens por lá.
História de
Piracicaba
O nome “Piracicaba” significa “lugar onde chega o
peixe” ou “lugar onde o peixe para”. Claramente essa denominação indígena
denota que no Rio Piracicaba se apanha peixes com facilidade. Tal denominação é
uma referência às fortes quedas do rio Piracicaba, que bloqueiam a piracema dos
peixes.
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Casarão de 1905 |
A cidade nasceu a partir do rio e, desde sempre, teve
nele seu principal parceiro em seu desenvolvimento, desde os tempos coloniais.
Inicialmente a região era ocupada pelos índios Paiaguás, provavelmente atraídos pela riqueza da caça e da
pesca na região. Posteriormente vieram os sertanejos e posseiros no ciclo das
entradas e bandeiras.
O primeiro relato que se tem a respeito de
Piracicaba é a tentativa de penetração no território ocorrida em 1693, mas que
acabou não resultando na criação de nenhum povoamento. O vale do Rio
Piracicaba começou a ser ocupado de fato durante o século XVII, quando alguns
colonos penetraram na floresta local e começaram a ocupar as terras ao redor do
Rio Piracicaba, praticando a agricultura de subsistência e exploração vegetal.
Apenas após a
descoberta das minas de ouro em Cuiabá em 1718 é que se começou a criar uma
estrada de São Paulo até Cuiabá. A estrada que foi construída passava pela
região que futuramente viria a ser a sede do município de Piracicaba.
A Capitania de São Paulo decidiu fundar uma povoação na
região, que serviria de apoio a navegação das embarcações que desceriam o rio
Tietê em direção ao rio Paraná e forneceria apoio e retaguarda ao forte de
Iguatemi, localizado na divisa com o futuro Paraguai, exatamente onde haviam
sido encontradas as minas de ouro de Mato Grosso. O objetivo da fortificação era
o de defender as terras portuguesas dos invasores espanhóis e paraguaios.
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Passeio de barco |
Desta forma, em primeiro de agosto de 1767 o Capitão
Antônio Correa Barbosa estabeleceu uma nova povoação na localidade da atual
cidade de Piracicaba, a fim de facilitar o transporte de víveres e munições
para as tropas da fortificação da Vila Militar de Iguatemi.
A nova povoação foi erguida à margem direita do rio,
sendo que em 21 de junho de 1774 foi elevada à categoria de Freguesia. No
entanto, o terreno irregular e infértil da margem esquerda provocou a mudança
da sede para a margem direita do rio em 1784, aproximadamente onde hoje se
situa o Engenho Central, pelo fato do terreno ali ser mais alto e de qualidade
superior.
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Engenho Central |
O pequeno povoado que existia na localidade da atual
Piracicaba cresceu devido à expansão de Porto Feliz, no rio Tietê, que foi um
ponto de passageiros e cargas para a capitania de Mato Grosso, além de ser o
centro de partida das famosas Monções. Por ter o solo rico em terra roxa, a
cana de açúcar desde o início teve um papel fundamental no crescimento e enriquecimento de Piracicaba, continuamente atraindo
novos moradores e imigrantes da Europa.
A
fertilidade da terra atraiu muitos fazendeiros, ocasionando a disputa de
terras. A partir de 1836, houve um importante período de expansão. Não havia
lote de terra desocupado e predominavam as pequenas propriedades.
O cultivo da cana-de-açúcar e do chá enriqueceu cada
vez mais a região com o passar dos anos. O povo piracicabano se orgulha até
hoje de ter um dos solos mais férteis conhecidos em todo o país, o que sempre
deu uma vocação agrícola para a cidade e seu entorno. Depois da chegada dos
portugueses e brasileiros nativos, a região começou a receber imigrantes
europeus para trabalhar na terra e desenvolver seu artesanato.
Além
da cultura do café, os campos eram cobertos pelas plantações de arroz, feijão e
milho, de algodão e fumo, sem deixarmos de mencionar as pastagens para criação
de gado. Piracicaba era um respeitado centro abastecedor. Em 1847, o proprietário
da Fazenda Ibicaba (na época pertencente ao território de Piracicaba), foi
pioneiro em adotar a mão de obra imigrante assalariada em substituição aos
escravos africanos, contratando famílias suíças e alemãs.
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Trilha à beira do rio |
Já no final do
século XVIII a região progrediu baseada no
cultivo da cana-de-açúcar e na navegação do Rio Piracicaba, tornando-se
rapidamente a principal cidade de suas redondezas.
Diferentemente
da maioria das outras cidades do Oeste Paulista, que rapidamente adotaram a
cultura do café como atividade econômica principal, Piracicaba manteve-se
vinculada ao cultivo da cana-de-açúcar. Por tal razão, a região se tornou
um dos principais pólos de escravidão no Oeste Paulista, com grande presença de escravos e
libertos negros.
O desenvolvimento prosseguiu de forma mais acelerada: os
trilhos da Companhia Ituana de Ferrovias chegaram até a cidade, com a
inauguração do ramal ferroviário Piracicaba a Itu no ano de 1877. Em 1881 foi
fundado o Engenho Central às margens do rio Piracicaba, que viria a se tornar o
maior engenho de açúcar do Brasil nos anos seguintes. A cidade começou a
substituir o trabalho escravo pelo dos imigrantes assalariados: Piracicaba
recebeu importantes contingentes de portugueses, italianos e sírio-libaneses.
Em 1877, a
cidade adotou a designação atual de Piracicaba, por intermédio de seu então
vereador e futuro primeiro civil Presidente da República, Prudente de Morais,
através de um plebiscito.
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Vista panorâmica |
Piracicaba se firmou como um dos mais importantes
pontos do Estado de São Paulo em 1900: era a quarta maior cidade do Estado,
possuindo luz elétrica e serviço de telefone. Devido a um certo declínio
econômico na cidade de Itu após 1890, Piracicaba se tornou a principal cidade da região. Na virada do século, Piracicaba se alcançou
a posição de maior produtora de açúcar da América Latina.
No
entanto, tanto progresso não impediu a crise que a
cidade enfrentou no século XX, após o fim do ciclo do café e as constantes
quedas do preço do açúcar.
Para se reerguer, o município se tornou um dos
primeiros do Brasil a se industrializar e investiu no setor metal mecânico e de
equipamentos destinados à produção de açúcar. A industrialização, ainda muito baseada
no ciclo da cana-de-açúcar, impediu o declínio da cidade, mas não sua estagnação.
Piracicaba chegou aos
anos 50 com um complexo agroindustrial desenvolvido, quando passou a ser
conhecida como “A Capital do Açúcar”. A partir da segunda metade do século XX a cidade passou
a enfrentar mais uma dificuldade para o seu desenvolvimento: o crescimento da
cidade de Campinas, com melhor localização geográfica (mais próxima a Capital
do Estado e ao Porto de Santos).
A cidade, apesar de sua longa crise, conseguiu se
manter na posição de segunda maior em população e terceira em economia na
Região Administrativa de Campinas (atrás apenas de Campinas e Jundiaí) e um dos
maiores pólos produtores de açúcar e álcool do mundo, além de contar com
importante centro industrial e diversas universidades de renome.
A partir da
década de 1970 foram tomadas ações para alavancar a economia piracicabana. Foi
construída a Rodovia do Açúcar, ligando a cidade a Rodovia Castello Branco, que
serviu como uma nova rota de escoamento da produção. A Rodovia Luiz de Queiróz foi
duplicada até a Via Anhanguera, melhorando o acesso a cidade e a ligando com a
principal rodovia do Interior do Estado. Foram criados distritos industriais e
novas empresas chegaram à cidade. Nessa época houve a implantação de um parque industrial complexo, no qual
se destacaram as indústrias mecânica e de maquinário agrícola, metalúrgica, de
papel e papelão.
A vinda
da Caterpillar, produtora de máquinas rodoviárias, marcou o começo da chegada
de modernas indústrias de capital estrangeiro de novos segmentos industriais.
Além disso, a criação do Proálcool em 1975, deu um grande impulso às usinas e
destilarias, historicamente fortes na região, promovendo o desenvolvimento do
parque industrial voltado para o setor, pois modernizou o
cultivo da cana-de-açúcar e ajudou a revigorar a produção canavieira.
Piracicaba reforçou sua economia e conseguiu sair de
seu longo ciclo de crise. Infelizmente, não voltou ao status que possuía no
início do século, principalmente por continuar a dividir potenciais novos
investimentos com a vasta região industrial e tecnológica de Campinas.
No início do século XXI, a cidade registrou bons
índices de desenvolvimento, recuperando áreas degradadas e apostando na
biotecnologia e produtos de exportação para o seu desenvolvimento futuro. Atualmente
Piracicaba é o 9º Município do Estado de São Paulo em valor de produtos
exportados.
Em 2012, o município recebeu a fábrica da Hyundai, o que gerou milhares de empregos e
transformou a região, ampliando assim sua participação no setor industrial,
passando a ser uma das áreas mais importantes economicamente no interior do Estado de São Paulo.
Em junho de 2012 criou-se a Aglomeração Urbana de
Piracicaba, que em 2014 foi listada pelo IBGE entre as 25ª maiores regiões administrativas do país
em número de habitantes. Em 2015, estava na 20ª posição na lista, com 1,412 milhão de habitantes.
Engenho Central
Foi fundado em 1881 pelo barão Estevão Ribeiro de
Rezende, com o objetivo de substituir o trabalho escravo pelo assalariado e pela
mecanização. Sua criação representou um enorme avanço na estrutura produtiva,
pois industrializava a produção de cana-de-açúcar de forma centralizada e empregou mão de obra
especializada pela primeira vez no município, em grande contraste com a mão de
obra escrava existente nos pequenos engenhos das fazendas locais. Com sua
criação, o Engenho Central começou a substituir o trabalho escravo pelo dos
imigrantes, principalmente de contingentes de portugueses, italianos e
sírio-libaneses.
O Engenho Central foi durante muitos anos o maior
engenho de açúcar do Brasil. No entanto, devido às dificuldades de
manutenção das máquinas importadas, ele foi vendido em 1899 à Societé Sucrérie
Brèsiliennes, transformando-se no mais importante do país, com uma produção
anual de 100 mil sacas de açúcar e três milhões de litros de álcool,
incorporando-se a outras seis usinas.
Foi desativado em 1974 e reconhecido como patrimônio
histórico. Desapropriado pela Prefeitura, passou a servir de importante espaço
cultural, artístico e recreativo para toda a cidade. Sua área verde é de 80 mil
metros quadrados e a área construída ocupa 12 mil metros quadrados.
Sem dúvida alguma é a maior atração da cidade, que
merece ser visitada por todos os turistas, que poderão conhecer suas
instalações muito bem preservadas, além de terem uma vista privilegiada do Rio
Piracicaba.
Parque da Rua do Porto
Um dos novos parques da cidade. Ocupa uma área verde de
200 mil metros quadrados, com lago, pistas para atividades físicas e parques
infantis. É o local onde são realizados campeonatos de pesca, balonismo,
canoagem e shows artísticos. Possui uma grande concentração de bares, restaurantes
e lanchonetes, constituindo um ponto de encontro obrigatório da população piracicabana
e dos turistas.
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Bares na Rua do Porto |
Casa do Povoador
A construção é um casarão de pau-a-pique construído no
início do século XIX. É um grande símbolo da história da cidade e um marco da
passagem dos bandeirantes pela região.
Situada na famosa rua do Porto, à margem esquerda do
rio, foi tombada em 9 de março de 1970 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio
Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico de São Paulo (CONDEPHAAT).
Atualmente, a Casa do Povoador é um dos espaços
culturais mais procurados da cidade, onde são realizadas exposições,
ministrados cursos e oficinas para profissionais de arte, educadores e público
em geral.
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Casa do Povoador |
A Casa do Povoador dispõe de salas
alternativas destinadas a exposições periódicas. Seu acervo é composto de documentos e fotos que mostram todo o
processo de recuperação e preservação do local.
Com o objetivo de preservar e resgatar o folclore local
e regional, nessa área acontecem apresentações folclóricas, exibições de grupos
de danças, shows musicais, mostras de pesquisas, acervos e artesanato de
diversas regiões e culturas. O espaço também é ocupado pelos Bonecos do Elias,
confeccionados pelo folclorista Elias Rocha, um personagem lendário da cidade.
Seus bonecos estão permanentemente expostos, e abordam temas relacionados às
datas comemorativas de cada mês, além de cenas do cotidiano.
Museu Prudente de Moraes
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Museu Prudente de Morais |
É um casarão de estilo imperial brasileiro, no qual viveu
de 1870 a 1920 o primeiro presidente civil do Brasil, Prudente de Moraes. Após
sua morte, foi fundado no local o Museu Histórico e Pedagógico “Prudente de
Moraes”, com um acervo que ilustra a vida do ex-presidente e a época da
formação da República. Seu acervo possui peças relativas à filatelia,
numismática, hemeroteca, biblioteca, mobiliário, armaria, etnologia, folclore,
objetos de uso doméstico, instrumento musicais, maquinaria, fotos, documentos,
mineralogia, mapas e plantas, arte visual além da sessão referente à Revolução
Constitucionalista.
A pamonha de Piracicaba
Essa iguaria, que é uma herança da cultura indígena, originalmente
é feita somente à base de milho. No entanto, ela também pode ser recheada com
sabores doces e salgados, como doce de leite e queijo. Piracicaba é referência
da produção da pamonha, sendo tal produto conhecido regional, estadual e
nacionalmente como as “Pamonhas de Piracicaba”. Quem é que ainda não ouviu um
carro com alto falantes em alto volume anunciando: “Pamonhas de Piracicaba”
Pamonhas, Pamonhas, Pamonhas...”?
Salão Internacional do Humor de Piracicaba
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Salão de Humor de Piracicaba - Programa Roda Viva |
O Salão Internacional de Humor de Piracicaba é um
festival de humor gráfico realizado anualmente desde 1974, no Engenho Central
da cidade. Ele foi instituído inicialmente como uma maneira de se protestar e
resistir conta a ditadura militar no Brasil. Com o passar dos anos, o evento
anual foi crescendo e alcançando uma reputação internacional. Atualmente o
evento é considerado um dos mais importantes do mundo no universo das artes
gráficas. A competição é dividida em quatro categorias neste salão de humor:
cartum, charge, tiras e caricatura.
Esalq
A Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz (Esalq) é uma unidade da Universidade de São Paulo (USP). Ela
foi criada em 1901, em terras da Fazenda São João da Montanha, doadas ao
governo do Estado de São Paulo por Luiz Vicente de Queiróz, para a criação de
uma escola agrícola.
Atualmente é uma das mais renomadas instituições de ensino da cidade,
sendo sua reputação conhecida internacionalmente, por ser uma referência na
área de estudos, ensino e pesquisa agrícola. É considerada um centro de
excelência, que já formou mais de 15.000 alunos. Em 1964, a Esalq foi a
primeira unidade da USP a implantar programas de pós-graduação. Até hoje foram
9.125 titulados, entre mestres e doutores
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Escola Superior de Agricultura |
A escola é um ambiente voltado à produção de conhecimento, na qual
professores, alunos e funcionários exercem suas atividades em uma área de mais
de 3800 hectares.
Além de tudo, é uma área que é muito usada pelos moradores da cidade
como um lindo parque para passeios, corridas e caminhadas. Eu mesmo passei um
final de tarde agradabilíssimo na Esalq, no qual pude conhecer um dos grandes
marcos da cidade de Piracicaba.
Antiga Escola Normal de Piracicaba
A imponente construção foi fundada em 1897, como Escola Complementar de
Piracicaba, voltada à formação de professores. A instituição desempenhou tal
função até 1911, quando passou a ser denominada Escola Normal. Essa unidade é
uma das mais antigas da rede em todo o estado de São Paulo, tendo sido tombada
como patrimônio histórico pelo CONDEPHAAT em janeiro de 2002. Atualmente é
conhecida como Escola Estadual Sud Mennucci, atendendo 900 alunos do Ciclo II
do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), Ensino Médio e Educação Especial.
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Antiga Escola Normal |
Quem passa em frente à escola não tem como não notá-la e ficar surpreso
com a beleza de sua fachada. É realmente uma das construções mais belas que se
encontram na cidade.
Piracicaba
é, sem dúvida alguma, uma cidade que merece ser visitada por qualquer turista
que se interesse pela história do Brasil, mas não apenas isso. É um lugar muito
alegre, cheio de vida, de grande abundância de recursos, cortada por um lindo
rio, no qual podemos passear de barco e admirarmos toda sua beleza natural. Em
todas as vezes que estive lá me senti feliz, pois Piracicaba é uma cidade
sempre ensolarada, com muitas pessoas na rua, bares cheios, crianças correndo pelos
parques, enfim, um lugar cheio de vida!
Não
deixe de visitar “Pira”, como é carinhosamente denominada por seus habitantes.
Mas não se esqueça de trazer seu protetor solar, pois você seguramente
precisará dele!
Marco André Briones – pensarnaoeproibidoainda@gmail.com
Todas as fotos da
matéria foram tiradas por Marco André Briones, em novembro de 2018.
Bibliografia
usada:
Piracicaba
– Panorama da Cidade
Fontes
variadas da Internet